LOUÇA UTILITÁRIA E DECORATIVA

Barbotina

PROCESSO DE FABRICO

O processo actual de produção da louça utilitária e decorativa, em faiança, começa pela aquisição da pasta cerâmica, no estado de barbotina (pasta líquida com 40% de água) ou no estado de pasta plástica (com 20% de humidade), e a sua armazenagem em tanque ou no armazém.

CONFORMAÇÃO

Na conformação por enchimento a barbotina é usada em moldes de enchimento, para onde esta é vertida e fica até formar a parede de espessura pretendida. De seguida é vertido o excesso e, após secagem, teremos a forma da peça cerâmica pretendida. Os nossos cestos são conformados pela sobreposição manual de de tiras de pasta.

PRIMEIRA COZEDURA

Com a peça completamente seca, é feita a primeira cozedura em forno intermitente de “vagonas”, a 1050ºC. Após esta fase do processo, segue-se a escolha e rectificação com lixa, que antecede a vidragem ou pintura.

PINTURA MANUAL

A fase de pintura é totalmente manual, começando no estrugir do desenho (passagem do desenho para a peça existente no papel perfurado, com uma boneca de carvão), depois é feito o contorno do desenho na peça e por fim o enchimento das respectivas cores, existem peças em que a média por dia por pintor são 4 a 6 peças.

SEGUNDA COZEDURA E VIDRAGEM

A vidragem é feita manualmente por mergulho ou imersão peça a peça no vidrado respectivo (que está em suspensão em água), limpo o frete da peça e retocado qualquer excesso ou falha. O vidrado serve para impermeabilizar a peça e desenvolver as cores e tal acontece após a segunda cozedura a 1000ºC, no mesmo forno intermitente de “vagonas”.

ESCOLHA E EMBALAGEM

Após a segunda cozedura, é feita a escolha e embalagem das peças, conforme os requisitos do cliente e eventualmente algumas peças serão retocadas e voltam a cozer. Todo o processo é controlado nas suas diversas fases de fabrico, por registo manual e comparação com as encomendas em curso.

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